Entre tantas pessoas que conhecemos na nossa caminhada, há as que valem a pena, e as que não. Mas essas, que se encaixam na segunda conclusão, me causam certa preguiça e outras vezes até repulsa. Bom mesmo é poder dormir e acordar com a cabeça tranquila. Bom é poder viver com o foco em nós mesmos, e não se preocupar com a vida alheia. Bom é saber entender e agradecer quando não temos problemas, e não fazer tudo para buscá-los. Bom é ser feliz de verdade, ou buscar a felicidade, sem ter que passar por cima de ninguém, nem diminuir os outros nessa trajetória. Bom é assumir nossos erros sem culpar sempre os outros por algo que deu errado. Alias essa síndrome de vitima, é tão démodé. Bom também é ser imperfeito, porque a partir do momento que nos acharmos perfeitos, estagnados estamos; e aí, quando você acha que pode ficar parado, outro vem e ultrapassa. E ainda, mais do que bom, é saber e reconhecer nosso valor, e não precisar que os outros afirmem isso a todo tempo, nem mesmo tentar mostrar para fulano e beltrano quanto bom somos. E esse tipo não me vale a pena. Não quero na minha caminhada; pode tomar seu atalho.