Simplesmente voava, como pássaro, abraçada em seu mistério, aterrissando em algum galho, sentindo o perfume do verde e o roçar das folhas, flores dançavam ao vento e ali bem escondida, sem lamentos, assistia o espetáculo de uma quimera nada poderia interromper aquilo, o coração e os olhos presos à espreita , dócil fera, que em seu interior alguns pedidos em preces fazia, que a estação nunca acabasse, que tudo fosse sempre assim, um voo, um carinho, um pensamento, que a primavera finalmente trouxesse quem amava até ela…
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