Definitivamente quem vos fala é um homem morto Quebrado na memória de mais um dia abraçado no frio De Dezembro…
Um morto (sem dúvida) que vive nas folhas de papel Que está quente na tinta dos versos Assim é o Poeta…
Um morto que anda de metro, que lê o jornal Que carimba mais um módulo Assim é o morto que vos fala…