MANDA NUDES
Primeiramente: me manda um nude da sua alma? Me conta o que vc nunca contou pra ninguém. O seu maior medo, o seu maior sonho, o seu maior trauma de infância…. Eu preciso te conhecer além daquilo que se vê! Me conta sobre o seu primeiro (des)amor e como isso te bagunçou. Me conta sobre o último e como ela te deixou arisco para amar de novo. Fala sério! Ninguém é a cara de mau que banca. Me conta sobre as suas inseguranças que eu juro-juradinho que nunca vou usá-las contra você. É que eu também quero te contar as minhas. Vamos trocar umas figurinhas da vida? Ganha quem não tiver medo de perder. Me diz: quem é você? Eu não acho que você seja exatamente esse cara que todo mundo conhece. Quero ser apresentada ao que sobra de você na hora de dormir. Quero conhecer aquele que você é quando não tem ninguém por perto pra ver. Me diz, em que você acredita? O que dá sentido na sua vida? Você ainda tem fé? Me fala seus dons, seus talentos, suas esquisitices… Deixa eu fazer o seu mapa astral, deixa eu te convencer que o mundo não vai assim tão mal. Tem mais gente incrível do que ruim. Tem eu e você. Pode ser? Eu acredito em missão e reencarnação. Você não? Não é possível que tudo isso se resuma a uma vidinha só. E se acabasse amanhã? Essa vida tu viveu? Você se deu a oportunidade de ser e de fazer alguém feliz? E aí, valeu a pena? Não te dá um pânico tanta coisa pra viver e estar sempre com a sensação de estar o tempo todo deixando a vida passar, vivendo menos do que gostaria? Não te deixa neurótico a possibilidade de só sobreviver? Você acredita mais em coincidência ou no destino? Eu surto sempre tentando não estragar tudo com o meu livre arbítrio, sabe? Será que eu consigo desandar o que estava escrito pra mim, ou será que o destino se encarrega de cuidar disso? Eu viajo! Eu sei! Muito e sempre! Eu amo viajar e preciso de um companheiro de viagens (e brisas). Teletransporte físico e mental. Você topa? Que fique claro que diálogos frios pra mim é o fim. Não me ignore. Eu odeio esses joguinhos afetivos. Não gosto de nada raso, pouco e superficial. Eu quero desbravar o seu mundo, de mochila nas costas do início ao final. Será que você pode me dar uma carona?