CRIVO
Não meça a vida pela duração Em anos, meses, dias ou em horas Mas pela intensidade em cada ação Que faz do seu viver soma de “agoras”
Pois resta após as voltas dos ponteiros Da ampulheta esgotada toda a areia O que se produziu pelos canteiros Plantios, sementeiras e colheitas
Perceba que em essência amor é vida E o tempo cronológico é um crivo Que faz a vida em vão se esvaecer
Então abane o pó, sopre a ferida Tente viver bem mais do que estar vivo Cuide de amar bem mais do que viver
Oldney Lopes ©