FUGAZ
Amor de sonho e vida e de esperança Que por ventura e gáudio logrei tê-lo Foi sonho e vida que curtí com zelo Com esperança firme e confiança
Mas triste é amor que morre em tenra idade Que é de um sonho, quando cessa o lume? Que é da vida, evolado o perfume? E da esperança, cessada a vontade?
Percebo deste amor o esvoaçar Enevoar, perder-se na distância, E dissipar-se em prantos eternais
É sonho – esvaído ao despertar É vida – envelhecida já na infância Esperança – chamada nunca mais!
Oldney Lopes©