NA MADRUGADA
É madrugada, sei que estás dormindo Talvez sorrindo, alegre, no teu sonho E me ponho a pensar se choro ou brindo Se é lindo o teu sonhar ou se é tristonho
Queria estar morando em tua mente No que sentes ou pensas, no que sonhas Mas nas tristonhas horas, num repente A serpente do ciúme me abocanha
Sonha comigo, amor, pois me apavora Pensar que no teu sonho um outro mora Sonha sonhos de amor, não te envergonha
Mas como não pedir, neste queixume, Se até dos sonhos teus sinto ciúme Sonha comigo, amor, ou nada sonha!
Oldney Lopes ©