Pablo Alfonso (poeta do Uruguai): O arte que em minha casa companheira O…
O arte que em minha casa companheira
O arte que em minha casa companheira acabou de chegar com grande amor, tudo alegrou com luz dessa quimera que sempre almeja um pobre coração.
A quimera do bem e do prazer, do goze da vida e do morrer de quem ao suspirar hoje como ontem só conhece o mundo do sofrer.
Pobre de mim se ela não me desse o pão que vai aliviando meu passar, pobre de mim, grande Deus, se não sentisse o murmúrio do santo verbo amar.
Arte, arte divina concebida para meu coração e qual bandeira foi no caminho de minha vida luzindo bem valente uma quimera!