Nada podem teus olhos doces, como nada puderam as estrelas que me abrasam os olhos e as faces.
Escureceu-me a vista o mal de amor e na doce fonte do meu sonho outra fonte tremida se reflecte.
Depois… Pergunta a Deus porque me deram o que me deram e porque depois conheci a solidão do céu e da terra.
Olha, minha juventude foi um puro botão que ficou por rebentar e perde a sua doçura de seiva e de sangue.
O sol que cai e cai eternamente cansou-se de a beijar… E o outono. Pai, nada podem teus olhos doces.
E na noite imensa com as feridas de ambos seguirei.