Inércia
Quando minhas pálpebras se deitam Lembro-me, da sua face angelical E do teu olhar, profundo e leal Lembro-me, da força de sua existência E do calor da tua presença Lembro-me, do seu toque aveludado E do teu sorriso enamorado Lembro-me, do gosto do teu beijo Mesmo sem nunca te-lo provado Lembro-me, de suas palavras de consolo E do seu infinito apoio Lembro-me, da tua genuína sedução Acompanhada de pureza e imperfeição Lembro-me, dos teus traços e curvas Mas de repente, minha visão se turva.
Por um minuto, fico em estado de transe Minhas lembranças fogem do meu alcance Me sinto embriagada com tanta estupefacção E por fim me pergunto, se existe mesmo razão.