Paula Monteiro: ALMA FUGIDIA Eu sempre fujo quando não…

ALMA FUGIDIA

Eu sempre fujo quando não encontro instantes de plenitude .

Fujo Mas não de mim Fujo do cansaço que vem até aqui Fujo das flores que não se abriram em meu jardim Fujo dos agoras que não trouxeram cores e encantos Fujo das dores que até aqui só me trouxeram prantos Fujo dos desertos Fujo das agonias Fujo das maldades Fujo das tempestades Fujo … Ah… Fujo sim !

Minha alma tem sede de calmaria e sonho de ser colibri . Depois que aprendi a melodiar minha vida em suavidades Sempre abrirei a janela para os ventos em prol do meu sossego .

Sempre deixarei lá trás todos os exageros e desfeitos que pousaram por aqui . Sempre deixarei que novos sonhos brotem paz em meu caminho a seguir . Sempre deixarei que a Asa de Deus paire sua brisa mansa e pura em meu existir. Ahh…. Sempre !

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