Paula Monteiro: ouço despedidas e elas não me cabem a…

ouço despedidas e elas não me cabem a não ser quando o avesso me assalta a voz do silêncio. e sempre dói ah, como dói mas quando escuto a voz do vento afasto-me dessa vontade velejo sem vaidade timoneio meu barco insano sem alarde. e me permito suave a novos voos a novos rumos a novos ares . todos inda sãos todos inda livres todos inda meus todos inda aves .

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