Pauli Aragon: Há os que vão dizer, que ela não via,…
Há os que vão dizer, que ela não via, não sorria, não falava. Que por trás daqueles olhos, a moça era calma, morna, talvez gelada.
E só ela entendia, o que sentia por dentro. – Ora!, ela dizia – Não é meu o sentimento?
Ela sentia que era pouco, e assim transbordava. Sentia que era rasa, enquanto a vida a afogava. Sentia que era presa, mas em sonhos mergulhava. A moça sentia o mundo, e o mundo sentia nada.
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