ESQUECER Se eu pudesse esquecer-te… Se eu pudesse Arrancar-te de vez do pensamento!… E aos céus imploro, numa ardente prece, A suave e eterna paz do esquecimento.
Talvez que alguma calma assim me viesse A tanto desespero, ao meu tormento. Mas a verdade é que ninguém se esquece De um grande amor, de um grande encantamento.
E se alguém te disser que se esqueceu Do amor que, um dia, no seu peito ardeu, Não creias que jamais há de lembrar.
Quando o amor é como este assim profundo, O mais que se consegue neste mundo É poder recordá-lo sem chorar!