A consciência exata dessa insônia, a forma certa desse modo, o gesto seco que rejeita essa necessidade abjeta de ser quem não se é- a aceitação completa da vontade insuportável de querer o que se quer, a sede obscena de tragar o copo junto com a bebida- coisas tão simples, que só pedem a paciência sábia dos que aprenderam a se aturar, a santa complacência de quem lambe as próprias chagas e aprecia o gosto- não por requinte de nojo, mas só por nunca haver provado outro sabor.