os rios foram feitos pra fugir cada um de sua própria condição de ser líquido e linear; perene e ao mesmo tempo efêmero; lírico e econômico – pois que recurso natural- único e múltiplo; imóvel, mas fluente ou, simplesmente, fluvial-
mas por isso e felizmente tão somente por isso os rios foram feitos pra fugir, fluir, não pra analisar -nunca pra analisar!- para fugir.