Paulo S. Krajewski.: Casa velha; Cheira poeira, mofo. As…

Casa velha; Cheira poeira, mofo. As árvores te dão as sombras; As sombras te descansa no calor. O sol ilumina sua imagem. Casa velha tu és! Nas noites és sombria; Ninguém se aproxima; O medo domina. Casa velha; Quem te quer, quem te deixou? Continua no mesmo lugar; Casa velha; Que te renovas? Paredes rachadas, Telhado quebrado; Quarto escuro; Sala sem luz… Mas ainda seduz. Houve alguém, A quem te planejou, Nunca esquece… Teu coração padece. Mas ainda há forças, Continua em pé. Sobrevive o frio do inverno sozinha, Mas casa velha… Não de seu tempo… Mas, de um passado. Seus olhos molhados. Sabe… Há alguém do outro lado… Que ainda te quer. Passaram-se os dias… A luz retornou. A alegria bate a porta… A porta se cai, És tu que anseia, Que adentre alguém… E viva contente… Em seu interior.

Paulo Sérgio Krajewski.

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