Pedro Giachetta: Meus Medos Dos dias que vivi Pude ver A…

Meus Medos

Dos dias que vivi Pude ver A fome, a miséria do povo. A triste luta para sobreviver È muito aterrorizante a destruição do ser humano Todos procuram à perfeição A luta para ser melhor E esquecem da humanidade Esquecem o espírito de carinho De amor E partem a esmagar outros iguais É tão apavorante pensarmos Que a loucura esta em nós Uma grande cidade Vemos luzes, prédios altos. Construções em busca de mais e mais Caminho sem fim Essa grande luta é pelo que? O que através disso tudo procuramos Se a morte nos levará tudo Andando pelo vale das sombras a selva de pedra Vejo o total esquecimento do sentimento Pessoas nascem e crescem Vivem como robôs Do sistema a selva de pedra Essa corrida desesperada Traz descontrole Traz a loucura Vejo gritos gemidos de dor Vitimas inocentes sofrem Esta ai a destruição do ser humano O louco Que parte aterroriza Vejo o medo das pessoas que sofrem em ataques Os gritos desesperados ao abrir de suas bocas Seus olhos se abrirem e o medo à vista de todos Gritos espalhados, gemidos de dor. O frio sem calor Pessoas dormem aos chãos Tornam-se invisíveis Esquecidas pelo sistema Passar uma noite tremula com frio cortante na carne E bater dos dentes O choro o esquecimento O frio a dor A loucura é tão grande imensa Que os céus já não são claros como antes As estrelas do céu já não iluminam mais A selva de pedra Na noite sem fim no dia que já é noite Ando pelos túneis de terra Vejo muitos olhos perdidos Sem vida Atormentados Pelo atraso Pela luta A loucura Ruas o grito A irritação pela busca do tempo Sem sono Não temos mais compreensão Não temos mais paz Nem alegria Na corrida sem fim o melhor lugar É fugir da selva de pedra Essa selva é o castigo A loucura É o tempo que corre a luta que nos esmaga O descontrole que bate a nossos olhos A vontade de sumir Deitado em minha calma No escurecer da noite Procuro entender E partir a procura da paz interior Ao esquecimento A anestesia da dor Ouço uma canção e choro A lembrar e ver toda essa dor Sinto minhas mãos tremulas O corpo cansado Lagrimas a escorrer pelo meu rosto Por longo tempo Até o cansaço me levar Apagar Desmaio. Nos meus sonhos um belo mar a natureza sem fim O canto dos pássaros amacia meu ouvido O barulho das folhas o cheiro do perfume Deitado na areia sentindo a água aos meus pés ao paraíso cheguei. Chorei de alegria, sorri gritei acordei. Era tudo um sonho.

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