Petrônio Augusto Carvalho Olivieri Filho: Soneto do amor em si Amo-te assim, sem…
Soneto do amor em si
Amo-te assim, sem troca e sem barganha Sem resquício de culpa ou de perdão Amo-te no limite em que a razão Delira e me permite tal façanha
Amo-te, sem querer saber se ganha O ceticismo, sombra da emoção Ou o relógio, carrasco da ilusão, Meras medalhas para quem apanha
Amo-te só, com o êxtase primeiro E a experiência de quem muito amou Unindo-os enfim, como um carpinteiro
Que com calma, trabalha com ardor E sem terminar, repete o roteiro: Todo dia se constrói um grande amor
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