Petros Medeiros: Como escapar da própria criação?…

Como escapar da própria criação? Preciso me erguer, emergir da erupção, talvez a tempestade agora seja só uma memória, uma possibilidade que nunca foi possível, uma inocente estória e o vulcão foi um bom lugar mas tenho de aceitar já faz tempo que ele me pôs para fora. Não é de um novo ciclo que preciso agora, nem que esse termine, preciso me entender, de fora pra dentro, de dentro pra fora, ou talvez, talvez eu não precise, talvez eu só precise que o poema termine agora. Só continuo me perguntando angustiado… até quando a fuga será a minha Senhora?

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