POEMAS (soneto)
Navego os poemas, linha a linha Ergo mastros, porta e tal janela Por ela, os devaneios donzela Em nudez, trespassam, asinha
Nesse instante imaculado, vela O verbo e, que no senso avinha Onde velejo com a alma sozinha Que esmoe olhar e dor em tutela
Nesta maré anino, e gavinha A solidão na ilusão que fivela Cada estória na história minha
Então, faço versos tal caravela Navegante e, tal qual grainha Na vinha, germino em aquarela
Luciano Spagnol Poeta do cerrado Março, 2017, 05’02” Cerrado goiano