AURORA NO CERRADO (soneto)
Admirar-te enlevado na tua hora És parida no horizonte do cerrado És tu oh virginal e formosa aurora Silenciosa no céu titã e encarnado
Entre nuvens forasteiras, senhora Alavam-me pensamentos tão alado Na áurea nascente que me aflora Anuindo devaneio pro encantado
Num arpejo de harpa por ti sonora Aos olhos, num observar alumiado Surgis em glórias e sem penhora
E a emoção neste plural batizado Saúda, pois ufanar lhe é anáfora No teu fulgor angelical pavonado
© Luciano Spagnol Poeta do cerrado
Cerrado goiano