Cerrado goiano
Canta o vento na folha seca Dos galhos ásperos e tortuosos A flora chora por uma trégua Craquelado em uivos dolorosos É o arqueado doce seco cerrado De campos densos e preciosos Chão goiano irregular e sulcado Povo alado, de serena alma a trovar Este cerrado abarroado, elevado Que o desencanto encanta o poetar
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado