O SOL
Para que curvaste no beiral da ventana e pelo chão se arraste? É por seres luz soberana querendo luzir meu verso?
O meu poetar está sem gana A alegria na alegria submerso E estou quieto, de carraspana
Deixe-me a sós, no breu inconfesso Fica-te por aí na ilusão mundana…
© Luciano Spagnol Poeta do cerrado Agosto de 2017 Cerrado goiano