PELOS SONHOS ANÔNIMOS
Clamo hoje pelos sonhos esquecidos Os mais desejados e sempre dilema Os que no ter não foram pertencidos Nem citados ao menos num poema
Pouco lembrados e incompreendidos Solitários que até nos causam pena Nos fazendo chorar nos fados vividos Falidos entre o prazer e a dor suprema
Assim perdidos nos traços da história Desistidos e tão poucos na memória Criando ilusões do tempo já passados
Clamo que revividos possam ter vitória Que assim possam ter e ser divisória Hoje, no fazer, para serem realizados
© Luciano Spagnol Poeta do cerrado 2017, maio Cerrado goiano