SONETO COM QUIMERA
Estás onde, amor? O peito clama a tua imagem nos desejos chora a poesia sem ti assim vai embora o leito está morno, e sem chama
Fico imaginando teu olhar agora no meu olhar enflorar em rama invadindo meu corpo, que flama em afagos de tempos de outrora
Vem! Não me deixes aqui tão só num tal vazio laço de um uno nó e no silêncio que fere com solidão
É um amor tão ausente que dá dó na afável emoção faz um forrobodó e traz ganido no saudoso coração
Luciano Spagnol Agosto de 2016 Cerrado goiano