Tenho ainda uma poesia vazia
Tenho ainda uma poesia vazia e branca na inspiração:
à minha espera
tão cheia de quimera de amarras na emoção e me resta melancolia
triste comoção
que sempre quisera que sempre urgia funesta direção
ó tão anca ironia tão seca espera
tão vão ilusão
pobre coração sem valentia tão mera…
Tenho ainda uma poesia vazia… à minha espera!
© Luciano Spagnol Poeta do cerrado 2017, julho Cerrado goiano