Soneto torto sobre flores e desespero
Nosso quarto sem você é um mar de solidão Onde me afogo na cama vazia As flores do jardim, uma a uma na escuridão Também esperam o raiar do novo dia.
A aurora renova a esperança Que o sol que nos move e ilumina Porto feliz onde meu coração descansa Presenteie-nos com sua silhueta divina.
O crepúsculo vespertino no horizonte que venero Recolhe mais um dia de espera, de dor lenta que lacera Ao meu suave modo me desespero.
As ondas da noite fria Me carregam novamente para o mar de solidão Onde me afogo na cama vazia na espera do novo dia.