Palavras Soltas – Palavras verdadeiras – Poema Theimoso
Encho minha mão direita, com palavras verdadeiras…
Amor… Carinho… Respeito… Verdade… Admiração… Cumplicidade…
Encho minha mão esquerda, com palavras soltas…
Cuidadosamente fecho-as… Encosto minha boca e assopro…
Neste sopro poético… Misturo as palavras verdadeiras com as palavras soltas…
Apos isso… Encantado pela magia das palavras…
Disperso esta mistura de palavras sobre a areia da praia…
E consigo ver a magia poética…Contida na fusão das palavras verdadeiras e as soltas…Em nascer um poema theimoso…
“Com um graveto… Desenhei um coração… Nele coloquei o meu amor por você..
Junto… Veio o carinho e o respeito…
Com o tempo… Chegou a verdade acompanhada da admiração…
Em sequencia… Chegou a cumplicidade…
Veio a onda… E desfez tudo…
Theimosamente… Poeta sou…
Não desisti de lhe fazer sorrir…
Me afastei da beirada da praia… E cuidadosamente refiz o coração contendo o amor e o carinho…
Refiz todo o ritual…
Respeito seguido da verdade…
E da admiração nasceu a a Cumplicidade que uniu todas as palavras verdadeiras…
Mas…
Veio o vento… E num sopro de raiva…
Apagou o coração e levou com a tempestade tudo que tinha nele contido…
Theimosamente… Poeta sou… Desisti da praia…
Em um papel branco… Desenhei um coração…
Nele coloquei o amor e o respeito entrelaçados pelo carinho…
Recarreguei a caneta no nanquim dos sonhos…
E com ela carregada… Escrevi a admiração que tenho por você…
Respirei… Chorei… E das lagrimas… Que pingaram no papel…
Vi brotar a verdade… Deste broto… Nasceu as folhas do respeito…
Em meio as folhas do respeito… Vi brotar o fruto da cumplicidade…
Do sabor único deste fruto… Que eu continuo a escrever…
Theimosamente…
Até o final dos meus dias… Continuarei a escrever…
Até o fim dos meus dias… Theimosamente…
Poeta sou…”