O Amor – 8º Ato – O Infinito
Infinitas vezes, tentei matar o amor…
Infinitas vezes, tentei sem sucesso, lhe olhar com outros olhos…
A visão de te olhar, com o olhar de um mero amigo…
Não adiantou…
Conheço teus segredos… Conheço tua vida gloriosa…
Fica impossível te olhar e não te desejar…
É impossível te olhar e não desejar a tua boca…
É impossível olhar em teus olhos e não sentir o hipnotismo que eles exercem sobre os meus versos…
Luto a cada dia e a cada noite de insônia para não pensar em você…
Sei que é um amor infértil… Que deste mato nunca mais vingará uma flor… Somente espinhos…
Mas o que eu posso fazer…
Tenho medo de matar o amor…
E com isso fazer o poeta que existe aqui dentro morrer…
Muitas outras estrelas passeiam no meu dia a dia…
Mas, o encanto pela Lua persiste… Mesmo, lutando contra…
Mesmo negando aos quatro ventos…Você me fascina… Me encanta e, me deixa cheio de orgulho de teus passos…
É impossível… Seria um hipócrita se negasse isto…
Hipocrisia é um sentimento que não se encaixa aos poetas…
Poesia nasce da verdade… Nasce de um amor verdadeiro…Nasce do infinito…
Que vence o tempo… Ultrapassa os limites da razão…
E leviano, é o ser que tenta qualificar tamanho sentimento…
Invejo-os…
Pois, os levianos não entendem o significado de infinito… Não sabem nada, sobre a vida e o amor…
Enquanto isso, continuarei na busca do amor em seus atos…
Quem sabe, um dia, eu, encontre respostas…