ACALANTO
Faço do véu da noite o refúgio dos meus sonhos, Quais esperanças dos náufragos ao sinal do continente.
Como se fora o cansaço das ilusões perdidas no espaço, Em certo tempo me vejo cercado nesta ilha.
Tenho corrido na direção na direção da flecha certeira, Como à atingir o alvo dos meus maiores desejos.
Sei que a vida é qual folha verde clorofila, luzente, Seca o vento tange movendo em qualquer direção depois de caída no chão.
O vento balança as folhas espalhando a pólen no ar, Ele embala os cabelos da morena, que mira o tempo passar.
O vento tem sua voz, um assobio, por vezes um sussurro, Move a areia dos desertos, das praias, muda o curso da chuva.
Afinal, chuvas, ventos, poeira, metamorfoses das dunas, O que me acalenta a alma é a certeza de que tudo esta em seu devido lugar