Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles ): Insonia, asseidade, amores a primeira…

Insonia, asseidade, amores a primeira vista, a paciência não cativada

Nos lampejos do brilho da a joia lua rara me fizera letal ferida Horizonte em agonia o sol sangrada na distancia da tarde o vermelho se estende entre as nuvens O azul em sua tristeza vai ficando turvo e a lua amarelada com sua luz na gastura da boite embalsamada O vento frio corre empurrando a solidão que me esmaga dilacera minha alma suas palavras retalhando meus sentidos

A formosura desta fresca serra custura minha chagas a ferro e fogo Ah! Fortuna cruel! Ah! duros Fados me devora Alegres campos, verdes arvoredos fim tão tristonhos sua alma gentil, que te partiste a esperança perdida Amor que arde sem se ver Amor, que o gesto humano n’alma escreve… A morte, que da vida descontente Apartava-se os polos e as que a alma humana, que enriquece Aquela que, de pura castiga triste e leda madrugada aqueles escuros olhos que chorosos A sepultura de elos e brando A sepultura me aguada Amor novas artes, novo engenho Cantando estava um dia bem seguro Cara minha inimiga, em cuja mão estendia Chorai, Ninfas, os fados poderosos que ela me pusera Como quando do mar tempestuoso correm turvas as águas deste rio converteu modéstia afeiçoa e aranho meu coração

Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )

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