No antigo passado deus reparou numa criatura que vagava pela terra como uma de suas criaturas Único em sua espécie, não existiam fêmeas e mesmo por esse motivo a sua vivência por esse motivo não era ameaçada Bico rígido e espesso assas gigantes e penas arroxeadas e dourados como ouro, cor de fogo conhecido pelos gregos como a verdadeira ave da ressureição a fênix Isolada em seu reino absoluto atrás em seu rostro segredos absolutos e sutis, que compartilha com o próprio Deus Sons desse pássaro acalmam o êxtase das feras e animais profundos, bestas viram anjo e não provocam seu mal pelo mundo Dizem lendas que se aprenderam ciências e outras artes que o homem domina, sobre sua extinção já que não há procriação que sua vida de um mil ano não passará De antemão sua morte ela sabe, renovação em um pico de agulha na pira de palmeira forma seu ninho da ressuscitação Ao som de melodia do fim atrai todos os animais para o espetáculo vanglorioso, em seu interior uma prostração muito grande se consome Alma imaculada postada ao fogo será imolada, como trombetas do último dia Todos os presentes se envolvem de sentimentos inexplicáveis em seu interior a tristeza da ave e muito grande a suportar Quando o resto do seu ser chegar ao fim, o sopro de sua vida há de chegar enfim suas longas asas se agitam é como centelha o fogo a consome Luz, calor e eternidade As chamas se espalham o arde constante da aniquilação, prazerosa queima sobre a pira de folhagens consumindo abruptamente Até a última centelha o vermelho desse fogo divino irá queimar, e como uma surpresa aprazível quando a cinza tomar conta desperta ela completamente renovada Aconteceu que por séculos este acontecimento se repetiu infindável vezes Sem progenitora ou qualquer presença em sua vida sua maior dor se tornou a solidão Não poderia também haver pósteros isso a machucou e já saberia que seu fim definitivo se aproximava No dia que o vento enfunou por fim de vez a fênix se lançou em borralhos para deste mundo enfim deixar de existir Sabendo disso toda a beleza dessa ave Deus lançou sobre a ave do paraíso a dadiva da recordação dessa que um dia voou pelos horizontes, sem solidão eterna por mais que ela possa ser astuciosa a fênix não pode se abrigar conta a morte Apesar dos problemas que a vida impõem a gente a morte será o caminho mais tirânico que há de existir.