Tudo começou com um anjo das trevas destruindo tudo na região tibetana Um guru que praticava budismo saiu a caça do demônio pelas montanhas profanas Pelas pradarias, picos nevados e áreas desérticas combateu, o tinhoso ele venceu Com o corpo do perdedor o guru formou penhascos pelos vales espalhou Em terras de Mustang avistada pelas paredes a lenda dessa batalha está grafada Casas escondida entre as cavernas, tempos magníficos nas colinas Neste deserto de gelo a navegar, nome de corcel povo que toca os céus Tibete fora das fronteiras do Tibete Jazidas entre montanhas, segredos de deuses e mistério o rei de Lo deixou Reino proibido que o guru formou se transformou pelos séculos protegidos pelos penhascos Em casa quase desabitada, tornando-se desde lá preservada Cânions que dão invejam a própria altura se revelaram Emblemas da divina corte nas guaridas figuravam Retrato de lama de túnica a vermelha sorridente de cor de marfim, iluminado pelo sol pela fenda atravessava Nascido do lótus por fim um último demônio em terras do Mustang, iria confrontar Com sabedoria e astúcia se preparou o próximo tinhoso ardiloso se formou Com sapiência esse iria derrotar sem precisar sua espada desembrenhar Rugido pela montanha propôs um desafio para se ter um vencedor, se eu perde o Mustang que eu criei com o corpo do seu irmão seria seu, mas se eu vencer você seria meu Meditar até o sol clarear no cair do luar Sem os desafios da mente desabar para essa prova completar, atentado por desvio pestilento de sua natureza o demônio a cair e guru Rinpoche no Tibete novamente a triunfar Por mais que navegar sozinho por vales, estradas e picos Que sinta frio fome ou angustia Lutar sozinho no vale Mustang não vai estar Aperte a mão, confie o ouro existe e ele faz milagres Seja a luz por onde passar não espere ver no fim do túnel sua saída Aprecie e caminhe em direção contemple o que recebeu e agradeça o que não veio De cordilheira em cordilheira ande sem medo pela beira.