O último suspiro.
Tocava em altos acordes Notas e sons intensos. Fazia jogos, e ganhava todos.
Onde impossível se torna real, E a lua só é um ponto. Rios não correm mais E águas dão sede.
Atrasando mais ainda o entendimento, As nuvens se escondiam, O brilho voraz do rosto já se extinguia. Os lábios arroxeados de palavras não ditas.
Corpo inerte. De repente se mexe. Não mais acorda. Servo absoluto de si mesmo.
O último barulho parece uma leve brisa, daquelas que não ventam mais. O outro som, é o silêncio eterno.