Morto
Morto é o escravo do hábito Deixando se levar Pela rotina do dia-a-dia Percorrendo os mesmo lugares Fazendo sempre a mesma coisa Não se importando em mudar Morto é quem não se arrisca A falar uma nova língua Dá pelo menos um grito E apenas se põe a calar Morto se contenta com uma só cor Um só sabor, nenhum amor Morto é aquele que não faz amigos Não é amigo nem de si Se aproxima do nada Deixando o tudo partir.
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