Regis L. Meireles: IRMÃOS DE SANGUE Amados, ainda…

IRMÃOS DE SANGUE

Amados, ainda informes, Ainda sem nomes, Ainda sem rostos, Ainda sem dias contados… Amados esperados! Amados sem risos, Só choros… De braços inquietos, De pés ligeiros, De beiços birrentos, sentidos… E risos sem jeitos! Amados das ruas, Das disputas esquecidas, Dos abraços de saudades… Saudades sem ter partido, Das brincadeiras diversas, Das inocentes estripulias, Das rixas instantâneas sem causas; Amados, irmãos de sangue!

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