Regis L. Meireles: POEMAS SEM NOMES Não sei que nome…

POEMAS SEM NOMES

Não sei que nome daria, ao meu último poema de amor. Talvez daria o seu apelido… Ou seu nome distorcido? Quem sabe usaria um pseudônimo? Nomes de trás para frente seria um mimo; Se fosse o teu nome, e usaria como apelido, Sineos!

Ao invés de amor, eu escreveria roma; Trocaria meu, por uem; De eu, redigiria ue. Meu último poema… Que pena, não rima! Pois, um nome não teria.

Amo-te em segredo… De te perder tenho medo; Por isso, não importa o tema; Não importa a rima… Amar-te é o que queria para sempre.

Quem pensa que quero saber: A data de escrever… E que nome daria ao meu poema sem nome, do meu último poema ,se engana! O que quero mesmo é usar a pena todos os dias; Escrever muitos poemas: Poemas sem nomes, poemas de amor.

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