SEGREDOS DE AMOR
Quero encontrar um meio de sossegar de vez; Quero esconder um segredo; Um segredo que deveria ser só meu. Que não convém a ninguém saber… Mas está visível as mais ingênuas das criaturas; Pois, não consigo ocultar: Amo você!
Impossível disfarçar que te amo; Os meus olhos te buscam Entre os conhecidos e estranhos; Entre os transeuntes apressados… Entre aquelas que descansam nas praças sentadas.
Meus ouvidos se aguçam convenientes; Que coisa! Parecem treinados… Buscam nas ondas do vento escutar a tua voz, em todas as direções e por todos os lados.
Meus lábios me traem, movem-se sozinhos; Pois, balbuciam sem querer, – imagino ser por engano, talvez por vício, cicia o teu nome…
Se guardas o segredo que me conquistou, talvez tenha o antidoto que me faça te esquecer; Ou ainda, algo que camufle o que tento em vão, por demais e de todos esconder: Acredite! Eu tento… Eu te amo…