Régis Soutello Pessolano: Meias verdades A imagem convexa de um…

Meias verdades

A imagem convexa de um espelho torto. As dores nascidas do outro lado. O fundo de uma alma vazia. O sofrimento solitário. Aquilo que todos vêem, Querendo acreditar que seja realidade. A felicidade exposta como uma bela jóia em uma vitrine. Um cálice de mentiras tão bem contadas que se acham donas da verdade.

O mundo em que vivemos. O pesar de um sorriso. Sentimentos criados por nossa própria carência. Onde você está agora? Onde você vive agora? O que se tornastes agora?

Todos nós somos quem queremos ser. Todos nós amamos quem queremos amar. Todos nós vivemos o tempo ao nosso tempo.

Esse vazio não é de ninguém, A dor não é exclusividade de ninguém, Não seja egoísta então, Divida isso com alguém. Eu sempre amarei quem. As dores ajudaram a criar. A face distorcida de um espelho tão fundo. Que nem no fundo de uma alma possa ver. Que alguém sempre precisara de alguém. Como sempre precisou.

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