UTOPIA
Meu coração já não mais bate tão tranquilo, minha consciência tornou-se uníssona imaginação. De tantas filosofias que sinto, vejo, ouço, transmito, e do lábaro que ostento; suas estrelas: ?conflito!? contestamos com a mudança da relação.
E o brado retumbante, quem o ouve? O que este diz? E a voz dos filósofos contemporâneos, alguém escuta? Suas teorias, alguém as lê?
E o que segues, é de fato apoteótico ou são obras das novas tecnologias? A influência do Novo desperta-nos um senso crítico: o senso insensível; o juízo, uma utopia!
Que tudo nos traga reminiscências, todos os campos, desde os profissionais, das artes às ciências; filhos e pais… […] e que Deus nos livre das tecnológicas hegemonias.
E a democratização do saber, anestesia o povo ou populariza e promove o conhecimento? E o brado retumbante, que o ouve e compartilha no convívio social? Quem o estimula no campo e na cidade? E quem o analisa com os nossos menores de idade, se estes estão embriagados e viciados numa rede também social?
Emerge, portanto, o senso trágico que esteve ora adormecido, ora desperto; por consequência o conflito do jovem contra a ortografia e que vença o que for certo!
Lamentavelmente teremos um jovem reprovado no vestibular vagando pelo mundo com seu destino incerto. Ontem fora um sonhador ? ele queria! Hoje ele sofre a dor ? ferida da realidade, da tecnologia, da contemporaneidade.
? Mas é hora de mudança! ? Disse este rapaz. ? Vou fugir da hegemonia, abandonar as desvantagens da tecnologia, enfim, viver uma vida de paz. Vou estudar ortografia, matemática, geografia, e outras matérias mais. Sendo moderno, vou com a tecnologia me informar, com seus benefícios, transbordar; vou refazer aquela prova e passar no vestibular.
? A utopia ensinou-me uma lição e este brado retumbante com todos irei compartilhar: ?Retroceder sim. Render-se jamais!?.