Sonhei que uma casca de noz cruzava o mar do abismo carregada de estrelas nascentes.
Havia uma xícara, de porcelana japonesa, no oco da casa.
Com mãos de cerimônia apanhei a xícara e servi-me de chá de jasmim.
A bebida, tirante a ouro e rica em taninos, aspergiu estrelas da concha de sol nascente.
Concha e casca no mesmo pulso.