– CASA DO COMENDADOR –
Naquela casa esquecida Há janelas de saudade Um brasão desenhado E uma história perdida D’um morto consagrado.
Pássaros sem asa Olhares sem vida Gente que sofreu E quem por lá passa Diz: “A casa morreu!”
O tempo falou Nas paredes caladas Mas a Alma da casa Em nada mudou! Alguém a abraça …
Retornou o passado, A casa renasceu! E numa hora estranha Viu-se a Tez do Fidalgo Dom Infante Paçanha.
Poema ao Solar brasonado de Dom Infante Paçanha no centro histórico de Ferreira do Alentejo.