Dor dos meus Jejuns –
No branco silêncio de um depois fica sempre um cheiro de vazio porque esse alguém, p’ra onde foi, não levou a saudade nem o frio.
E lá na rua onde morava oiço ainda o eco dos seus passos o cheiro a rosas que deixava quando nos envolvia nos seus braços.
Às vezes, fechando os olhos, vejo ainda aquele olhar que nos trespassava e oiço aquela voz que nunca finda dizendo o quanto nos amava.
Eram gestos, palavras incomuns que ao fundo da infância davam paz e fiquei livre da dor dos meus jejuns minha alada e adorada Monsaraz!