Ricardo Maria Louro: Dor dos meus Jejuns – No branco…

Dor dos meus Jejuns –

No branco silêncio de um depois fica sempre um cheiro de vazio porque esse alguém, p’ra onde foi, não levou a saudade nem o frio.

E lá na rua onde morava oiço ainda o eco dos seus passos o cheiro a rosas que deixava quando nos envolvia nos seus braços.

Às vezes, fechando os olhos, vejo ainda aquele olhar que nos trespassava e oiço aquela voz que nunca finda dizendo o quanto nos amava.

Eram gestos, palavras incomuns que ao fundo da infância davam paz e fiquei livre da dor dos meus jejuns minha alada e adorada Monsaraz!

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