– ESTIGMATISMO –
Eu sou o drama Sou a solidão Eu, só, na cama Sem ter coração.
Eu sou o nada Eu sou o pó Eu sou na estrada Um triste só.
Eu sou quem sou Que por ser, serei, A alma que dou E que nunca darei.
Mas sou do que vês A vida que foi E no fundo, talvez, Seja tudo o que dói.