Ricardo Maria Louro: O mar das minhas mágoas Já não chama…

O mar das minhas mágoas Já não chama p’lo meu nome Mas nos meus olhos profundos Passa um vento que consome Todas as mágoas do mundo.

Porque eu amo a poesia! Amo a rosa que nasceu Entre a noite e a madrugada Que em seguida floresceu Mas ficou abandonada …

E hei-de amar o amanhã No cantar dos seus regatos Hei-de amar a multidão Levar o Fado nos meus braços Com amor no coração.

Os meus olhos não se esquecem Dos sorrisos que fizeram Ao chorarem docemente O destino que me deram Tantas vezes tristemente.

Amo a dor que já não dói E os silêncios que ela faz Amo a luz do meu olhar A magia que ela traz Ao ver os dias a passar.

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