PARA CELESTE RODRIGUES: – Que pena que tu Partiste –
Partiste! Que pena que tu Partiste! A vontade de te ver não queiras imaginar. Partiste! E afinal o que é que deixaste?! A minha vida sem ti, sozinha, ao pé do mar.
Partiste! Que pena que tu Partiste! E levaste contigo a alegria do teu olhar. Partiste! E afinal porque é que Partiste?! E me deixaste neste cais, tristemente, a chorar?!
Partiste, que verdade tão cruel, Que silêncio tão fatal, que lamento tão profundo, Partiste e só me resta este fel Que não me mata nem leva da tristeza do mundo.
Partiste! Que pena que tu Partiste! O que vivemos já não volta, p’ra nós tudo acabou. Partiste, só já me resta não viver Chorando os nossos sonhos e a tua vida que passou!
Em memória da minha grande referência na poesia para o Fado, à minha querida e doce Celeste Rodrigues – a essa “Pedra de Lisboa”.