APAZIGUANDO A SI MESMO
Enxergo teus olhos, E neles quero me encharcar de sonhos! Os mais profundos da alma, Como da existência de todo universo.
Lembro-me dos tempos antigos, Em se tratando das primeiras andanças… Dos quais me levaram a conhecer, Os ventos, os mares e sua essência.
Sim, pergunto: – Reconheces a face de outrora? Então, nada respondes. Ficas muda. Mudas o jeito de ser quem és, Querendo sempre viver só.
Prendíamos um no outro, Contudo, isso não vem acontecendo. Á horas a pensar em retirada, Para ter uma reflexão, além dos próprios limites.
Ler os livros do Mestre! Apaziguando a si mesmo. Antecipando palavras não ditas, Silenciando as quais já foram mencionadas.