Insistência minha
Oh indecisa convivência, prostras em meu esfumaçar, do alto da torre descendas, beijos a contraditar, das alturas me vejas decadente, em remoçar, lembranças furtivas lembradas, não a esmo, ao chorar…
Cure minha insônia dissonante, quero apagar, feito vela no esterno do luto, morte a me levar… – Arada as costas dor carpideira, custo ao fogo velar, tuas lágrimas de sereia, no alto vives longe do mar…
Remota tua companhia, companheira em noites frias, hoje porém luzinha, juíza é tua pranteada que lumia, sou apagado como aquelas velhas escritas, nos papiros se ensina, amanhã talvez vejo novo luar…