QUEBRADIÇO’
Nas cicatrizes levanta-se Abraçando as dores do mundo Fitando ruas…
Fez dos fantasmas amigos E da solidão crua Razão para celebrar…
Sem cogitar Triturou paralelepípedos agudos Acenando esperanças…
Sem perfeição E sabor agridoce nas veias Afogou-se em desesperos…
A rua é imensidão Futuro desolado Generoso nas horas incertas…
Mas sempre compartilha o pouco pão nas intempéries E faz da vida ilusão Ópticas várias no amanhecer…
É criança sem reação a transbordar Ansioso por respostas Descrenças…
Quebradiço Ele espera lá fora Veemente por casulos…
[novas ausências]